segunda-feira, 28 de março de 2016

Controle de Produtos Não Conformes



    CAMPO DE APLICAÇÃO

  Aplica-se às matérias-primas produtivas, produtos em processo ou acabados, que encontra-se não conformes com as especificações ou a quaisquer requisitos estabelecidos.


   DEFINIÇÕES

   Não-Conformidade: Não Conformidade é um processo que não está conforme aos requisitos do sistema da qualidade.

  Não-Conforme: Não-Conforme é um produto ou material que não está conforme aos requisitos ou especificações do cliente.

 Reparo: Ação tomada em produto não-conforme de tal forma que este produto possa desempenhar a sua função quanto ao uso, ainda que este não esteja conforme aos requisitos originais.

 Retrabalho:
Ação tomada sobre produtos não-conforme de maneira que atendam os requisitos especificados.

 Produto Suspeito:  Produto cujo status de aprovação / identificação é duvidoso.

 Produto obsoleto: São produtos que sofreram modificação,   identificados pelos clientes como obsoletos e produtos de protótipo que não serão mais usados.

 Retrabalho  Ação sobre um produto não conforme, a fim de torná-lo conforme aos requisitos e critérios de aceitação estabelecidos.

Nota1: Reparo compreende ações reparadoras executadas sobre um produto previamente conforme, a fim de recuperá-lo para o uso, por exemplo, como parte de uma atividade de manutenção.

Nota2: Ao contrário do retrabalho, o reparo pode afetar ou mudar partes do produto não conforme.

Reclassificação - Alteração da classe de um produto não conforme, a fim de torná-lo conforme a requisitos diferentes daqueles inicialmente especificados.

Fontes apropriadas de informações - são aquelas que podem vir a ser útil quando, principalmente, da determinação de causas de não-conformidades, e por conseqüência na determinação de ações corretivas. São típicos exemplos dessas fontes: registros de inspeções e/ou ensaios de recebimento, nos processos e finais, relatórios de auditorias e relatórios de reclamações de clientes.

ECN I-  Embarque Controlado Nível I

ECN II-  Embarque Controlado Nível II


 CONTROLE DE PRODUTO NÃO CONFORME 

ASPECTOS GERAIS
        
         E assegurado que produtos que encontram-se não conformes aos requisitos estabelecidos sejam devidamente identificados e controlados para evitar seu uso ou entrega não pretendidos. Este procedimento  estabelece o controle, bem como,  responsabilidades e autoridade para lidar com o produto não conforme.

        As áreas envolvidas na detecção da não conformidade deverão informar a Qualidade Assegurada a fim de que haja a formalização dos registros pertinentes através do “Relatório de Não Conformidade Interna” e/ou dependendo da criticidade da ocorrência, caso seja necessária um análise mais profunda através do  “Relatório de Não Conformidade- 8 Passos”.

            Após análise da ocorrência e de todos os fatos envolvidos, onde aplicável, o produto não conforme é tratado por uma ou mais das seguintes formas:

- execuções de ações para eliminação da não-conformidade detectada;
  
- autorização do uso ou entrega, mediante concessão de autoridade pertinente ou Cliente,
quando aplicável;
  
- execução de ação para impedimento do uso pretendido ou aplicação originais e;

 -execução de ação apropriada ao efeito, ou aos efeitos potenciais, da não conformidade quando o produto não conforme for identificado após a entrega ou início do uso do produto.
  
              Todo produto reparado e/ou retrabalhado é reinspecionado a fim de demonstrar a conformidade ao atendimento dos requisitos, recebem identificação diferenciada e específica sendo mantidos registros sobre a natureza das não conformidades e de quaisquer ações executadas conforme descrito acima. Quando produto não conforme é liberado sob aprovação condicional do Cliente, a descrição da não conformidade que foi aceita e detalhes de retrabalho são registrados para evidenciar o estado do produto.

SEGREGAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTO NÃO CONFORME

          Seja para processo específico de recebimento ou manufatura, existem locais específicos e apropriados para segregação de Produto Não Conforme, ambas com devida identificação e indicação na cor vermelha.
          
          Caso haja solicitação de segregação conforme requisitos específicos de clientes, estes devem ser devidamente atendidos, para segregação dos itens não conformes do cliente Volkswagen, por exemplo, aplica-se a caixa vermelha com cadeado nas respectivas células.

          Além da segregação específica e identificação da área, cada caixa/ embalagem de item não conforme recebe individualmente uma etiqueta “MATERIAL NÃO CONFORME” através de todos  os registros das ações, responsáveis pela liberação/segregação bem como a disposição do material são devidamente mantidos pela Qualidade Assegurada

DETECÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE  DURANTE O PROCESSO PRODUTIVO
                                  
           Quando a não conformidade de um produto for detectada durante execução do processo e o material for passível de retrabalho/ adequação imediatos e de menor relevância, neste caso não aplica-se a sistemática de segregação, efetua-se a correção da discrepância durante  própria  execução do trabalho envolvido sendo que todo o lote deverá ser reverificado  para assegurar a conformidade aos requisitos. Nestes casos (quando a não conformidade for detectada durante o processo e corrigida simultaneamente) não é necessário, obrigatoriamente, a emissão do “Relatório de Não Conformidade Interna” efetua-se os registros aplicáveis no próprioFicha de Acompanhamento/ Registro de Inspeção – “RI”-  através do campo “Diário de Bordo”.

           Mediante detecção de não conformidade no Processo deve-se interromper imediatamente a produção do lote em série, os líderes do Processo e Qualidade Assegurada devem ser devidamente notificados quanto a ocorrência para devidas ações. Após retomada da produção do lote em série, todas as peças deveram ser 100% reinspecionadas.

           Sendo dada à disposição para retrabalhar, o setor de Qualidade Assegurada deve descrever o retrabalho a ser executado no próprio formulário , informando como deve ser realizado o retrabalho. Todos os produtos retrabalhados devem ser acompanhados pelos setores de Qualidade Assegurada e de Manufatura, e os registros dos retrabalhos devem ser feito na própria RNC.


DETECÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE  NO PROCESSO  E  SISTEMÁTICA  DE INSPEÇÃO

           Caso seja detectado qualquer desvio/ não conformidade no lote, o mesmo deve ser segregado  na área pré definida de produto não conforme  com identificação individual em cada embalagem através da etiqueta vermelha “NÃO CONFORME” informando ao pessoal da Qualidade Assegurada, que analisará junto aos supervisores de Produção e líderes a ocorrência do problema para a devida tratativa, todos os registros pertinentes são devidamente mantidos  através do  “Relatório de Não Conformidade Interna”

           Deve efetuar inspeção 100% e após retrabalho (se aplicável) efetuar a (reinspeção – também 100%), se necessário com marcação apropriada por pessoal competente e responsável pelo produto sob supervisão da Qualidade Assegurada.

Nota I:
             A atividade de inspeção efetuada devido a uma evidencia de não conformidade também é considerada como um retrabalho, os registros devem ser igualmente mantidos através do  “Relatório de Não Conformidade Interna”.

Nota II:
           Referente a sistemática de inspeção 100% mediante ocorrência de não conformidade, caso a mesma envolva inspeção destrutiva (teste de arrancamento de solda por exemplo) permite-se uma metodologia  de inspeção alternativa desde que atenda-se a necessidade requerida e não haja comprometimento quanto  a confiabilidade do Processo.

Nota III:
  
Produto em status de suspeito e/ou sem identificação  enquadra-se  na condição de “não conforme       

DETECÇÃO DE PRODUTO NÃO CONFORME  NO    RECEBIMENTO (MATÉRIA PRIMA) 

       Para detecção de quaisquer não conformidades no    Recebimento, o responsável pelo recebimento deverá  verificar a procedência da reclamação com suporte da área  técnica, quando necessário.
      Sendo procedente a ocorrência, deverá acionar o Departamento de Gestão de Fornecedores que irá contatar o Fornecedor para avaliação da falha e notifica-lo via Relatório de Não Conformidade de Fornecedores , e demais tratativa conforme Procedimento Gestão de fornecedores onde estão formalizados os critérios de monitoramento e ações mediante desempenho dos respectivos fornecedores

   O controle de entrada e saída de matéria - prima  da área de produto não conforme, ocorre através do  “Controle de fluxo na área de produto Não Conforme do Recebimento”
      
       Quando um fornecedor fizer o processo de seleção / retrabalho de algum lote reprovado, dentro da Empresa, todas as informações referentes a esta seleção / retrabalho deverão ser descrita no formulário Relatório de Não Conformidade de Fornecedores, sendo que é de responsabilidade do setor de Inspeção de Recebimento determinar a área e monitorar a execução da seleção / retrabalho pelo fornecedor.

      CONTROLE DE REFUGO (SUCATA)

       O Controle de Sucata , deve ser preenchido quando a disposição do produto for sucatear/ refugar bem como nas seguintes ocorrências abaixo:

a) Quebra de Qualidade na qual não for possível o recondicionamento do produto mediante retrabalho
b) Set -Up e Início e Final de tira
c) Testes e Try - Out
e) Mudança de Nível de Produto

          Mensalmente as ocorrências de sucateamento do produto são criticamente analisadas junto a estratificação do Indicador de PPM interno (gerido pela Gestão da  Manufatura) onde é formalizado um plano de ação para devida tratativa das ocorrências, registros são devidamente mantidos conforme  “Plano de Ação Modelo Padrão”.

             A validação da efetividade destas ações, bem como, ações estratégicas de intervenção para melhora gradual dos resultados junto ao Processos são geridas pela Engenharia de Processos mediante Indicador específico “Índice de Redução de Refugos

    Fluxo para Tratativa Mediante Ocorrência ,Refugos Internos:

           1º Passo -  Mediante detecção do produto não conforme onde a disposição for “refugar”, o próprio operador efetuará a segregação do mesmo na área de Produto Não Conforme, ou,  caixas “bocas de lobo” (adotadas exclusivamente para células Volkswagen,  conforme requisitos específicos) e procederá com a respectiva  identificação apropriada através do  “Etiqueta Não Conforme”, bem como, respectiva formalização/apontamento dos  registros de ocorrências (individualmente a cada detecção) através do  “Controle de Sucata”
    
           2º Passo: A Qualidade Assegurada devera efetuar o lançamento dos registros no   banco de dados eletrônicos semanalmente, e sob o montante final do registro de quatro semanas, deverá reportar os dados obtidos à Gerencia da Manufatura

             3º Passo:  Após a disponibilização do apontamento mensal para a Gerencia de Manufatura este elabora os Indicadores de gestão aplicáveis “Custo do Refugo mensal” e  “PPM Interno”, sendo que os mesmos deverão contemplar um  pareto de criticidade  estratificando os modos de falhas/ ocorrências do sucateamento, bem como, comparativo por produto ; subsequentemente, conforme sistemática de gestão de Indicadores,  formaliza-se o devido plano de ação para tratativa (contemplando ações para todos os modos de falhas evidenciados)   “Plano de Ação Modelo Padrão”

           4º Passo: Estrategicamente, o Dp. de  Engenharia de Processos / Melhoria Contínua também efetuará gestão mensal sobre estas ocorrências objetivando a melhoria gradativa dos resultados em intervenção aos Processos operacionais, mediante Indicador “Índice de Redução de Refugo”, e também, para validar a efetividade das ações tomadas pela Gerencia de Manufatura mediante seus indicadores designados.

           5º Passo: Quando o montante de peças refugadas for suficiente em relação a capacidade da caçamba, o Almoxarifado deverá coordenar a solicitação do frete para retirada e substituição da mesma.
     
 Nota IV:  
 Para materiais consignados o sucateamento somente deverá ocorrer mediante autorização/ solicitação pelo Cliente, caso ainda  o sucateamento ocorra devido a falhas no Processo , a necessidade de reposição da matéria prima consignada também  deverá ser acordada junto ao Cliente
                                                  
      TRATATIVA PARA PRODUTO OBSOLETO

        Todo produto obsoleto deve ser identificado com a etiqueta  com a tarja vermelha “reprovado”, descrito no campo “ Motivo “: Produto obsoleto. A disposição de tal produto deve ser dada pelas áreas de Qualidade, Engenharia e Comercial.
  
     CONCESSÕES DE CLIENTES (DESVIOS)

      Qualquer não conformidade no produto, processo ou reparo, que a Empresa julgue possível de ser usado pelo cliente, antes do envio ao mesmo, a Qualidade Assegurada ou Engenharia deve solicitar uma concessão (via e-mail) ao cliente. Uma cópia do documento de concessão emitido pelo cliente deverá ser arquivada juntamente com a RNC de origem.
  
PEÇAS NÃO CONFORMES PARA AJUSTE E PARAMETRIZAÇÃO NO SET-UP

      Para peças sucateadas de set-up não será necessária a abertura de RNC, porém a quantidade de peças e/ou material  deverá ser registrado no formulário o Controle de Sucata.
  
Retenção de Peças de Liberação – Início e
encerramento do Lote


                       No início e encerramento de produção, além da liberação de set-up no próprio RI  a primeira peça aprovada para liberação do lote é retida e identificada através da “Etiqueta de Primeira peça Aprovada ou através da própria  “Etiqueta Aprovado”, identificando-a como última peça produzida e dispondo-a em local pré definido (se a célula possuir quadro de gestão visual alocado para este fim, este deverá ser utilizado)

GESTÃO DOS RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADE INTERNA (RNCs)

       O gerenciamento das RNC’s internas  é feito através de planilha no sistema informatizado pelo processo da Qualidade Assegurada, e o mesmo é o responsável por manter os registros dos formulários. Os custos relacionados aos retrabalhos oficializados nas respectivas RNCs são mensalmente computados pela Qualidade Assegurada através de Indicador de Desempenho específico

 GESTÃO  DOS RELATÓRIOS DE RECLAMAÇÕES (ANÁLISE 8 PASSOS)

         É realizado pela Qualidade Assegurada em colaboração ao SGQ, sendo mensalmente contempladas através do “Índice de Reclamações”, gráfico de desempenho específico.

        É assegurada a abertura de planos de ações satisfatórios para tratativa a todas as deficiências, para melhor detalhamento quanto a aplicação desta sistemática, verificar Procedimento ‘Ação Corretiva e Preventiva”

SISTEMÁTICA PARA TRATATIVA  DO PRODUTO RETORNADO (Devoluções de Clientes)


     Processo de Liberação Fiscal e Autorização de
     Recebimento

            Quando houver quebra de qualidade que gere devolução de peças, a mesma só pode ser efetivada após  notificação à Assistência técnica da Empresa para devida autorização de aceite da devolução pela mesma.  A cada ocorrência deste tipo, a Qualidade deverá notificar antecipadamente os processos de Logística/Recebimento, Manufatura e Financeiro e comunicar a prévia disposição dada ao lote.


            Quando a disposição for DEVOLUÇÃO, a autorização para a retirada dos itens no Cliente deverá ser efetuada pelos Analistas da Qualidade (Assistência Técnica) em comum acordo com a respectiva gerencia, posteriormente, a programação da retirada das peças no cliente deve ser feita pela Logística.
   
          Quando a disposição for RETRABALHO (dependências da Empresa), a Qualidade deverá também comunicar as informações, e, com a prévia autorização da Gerência da Qualidade, a Logística deverá acordar a retirada das peças nas propriedades do cliente.

          Ao receber o lote, o responsável pelo recebimento de materiais  deverá comunicar a Qualidade que encaminhará  imediatamente o lote à Área Não Conforme e assinará a Autorização de Recebimento da Devolução para o setor Fiscal , para posterior devida tratativa.

         Após segregação das peças devolvida, a Nota Fiscal e encaminhada ao  Financeiro/ Fiscal sendo que uma via posteriormente também e disponibilizada para a Qualidade para efeito de histórico e  futura análise crítica sobre as ocorrências (alimentação do Indicador de Devoluções e Custos da Não qualidade por exemplo).

Sistemática de Segregação,  Identificação, Disposição e Aplicabilidade às Ações Corretivas  

Após a liberação do recebimento da devolução, o setor de Almoxarifado em conjunto com a assistência técnica são os responsáveis por efetuar a devida segregação do produto não conforme em área específica pré definida apropriada a este fim.
          A Qualidade Assegurada (Assistência Técnica/ Analistas da Qualidade) deverá identificar o material através da Etiqueta “MATERIAL NÃO CONFORME”, formalizando a abertura de  um Relatório de Não Conformidade Interna , para devida disposição do produto (o número da RNC deve ser mencionado na etiqueta do material não conforme para efeito de devida  rastreabilidade), posteriormente a estas ações imediatas, as ações corretivas,  análise crítica de causa raiz bem como demais aspectos da metodologia para análise e solução de problemas  (MASP) é formalizada através do “Relatório de Ação Corretiva – 8 Passos” ou formulário do Cliente, caso aplicável.

Para melhor detalhamento desta sistemática, verificar Procedimento “Ação Corretiva e Ação Preventiva”
    
Nota V

        Mediante devoluções procedentes de Cliente, em adicional a RNC  que é formalizada  pela Qualidade Assegurada (o qual objetiva apenas a tratativa para disposição do material), deve –se formalizar adicionalmente o  “ Relatório de Ação Corretiva – 8 Passos” para devida tratativa e análise crítica da causa raiz da não conformidade (a  fim de sanarmos a NC impedirmos sua  reincidência.  Caso o cliente disponibilize um formulário específico para resposta, este deverá ser utilizado em detrimento ao modelo interno .
  
     SISTEMÁTICA DE IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ÁREAS DE EMBARQUES CONTROLADOS

   Embarque Controlado – NÍVEL I (ECN I) embarque controlado

           A implementação a área de Embarque Controlado Nível I é efetuada mediante solicitação do cliente, ou ainda, iniciativa interna caso detecte-se grande risco de produto não conforme em caráter sistêmico para o Processo. A responsabilidade pela manutenabilidade da organização da área é do Processo de Manufatura. A responsabilidade pela rigorosidade do critério de implementação, métodos de controle definidos e auditorias periódicas para a correta execução das atividades cabe à Qualidade Assegurada (Analistas da Qualidade).

         Toda área de Embarque Controlado Nível I, para efeito de efetiva implementação, deve conter, (no mínimo) obrigatoriamente os seguintes documentos:

FGQ 151-    Matriz de Versatilidade
FGQ 230-  Plano de Controle e Monitoria ECN I
FGQ 231-   Diário de Bordo e Registros de Controle- ECN I
FGQ 232-   Fluxograma de Processo – ECN I

         Ambos os documentos São de responsabilidade interna . Caso o Cliente solicite a utilização de modelos específicos conforme seus requisitos, estes deverão ser adotados em substituição aos modelos internos.

    Embarque Controlado – NÍVEL II (ECN II)

             A implementação a área de Embarque Controlado Nível II é efetuada mediante solicitação do cliente (decorrente a reincidência de não conformidade mesmo após implementação do ECN I), é efetuada por empresa terceirizada homologada pelo cliente após implementação, iniciativa interna caso detecte-se grande risco de produto não conforme em caráter sistêmico para o Processo. A responsabilidade pela manutebilidade da organização da área é do Processo de Manufatura, a responsabilidade pela rigorosidade do critério de implementação, métodos de controle e demais ações funcionais é da empresa terceirizada responsável.
   
SISTEMÁTICA DE AUDITORIAS PARA ÁREAS DE SEGREGAÇÃO DO PRODUTO NÃO       CONFORME E EMBARQUE CONTROLADO

         As auditorias das áreas de produto não conforme e embarque controlado são realizadas semanalmente sob coordenação da  Qualidade Assegurada. Os registros são devidamente mantidos conforme  (Check List de Auditoria - Área de Segregação do Produto Não Conforme) e   (Check list de Auditoria - Área de embarque Controlado), respectivamente. Mediante detecção de não conformidades as mesmas deverão ser devidamente tratadas e formalizadas  através do  “Plano de Ação”
  
CONTROLE E RASTREABILIDADE SOBRE ALTERAÇÕES NO LOTE

         Sempre que houver qualquer desvio em relação ao Processo habitual definido na Instrução de Trabalho, além das tratativas normais já descritas junto ao item 6 deste procedimento, os lotes afetados por tal adequação devem ser identificados de modo diferenciado aos demais lotes que atenderam ao curso normal do Processo


 Nota VIII:

          Esta identificação pode ser efetuada através de “pintas coloridas” nas peças, e/ou “marcas de contenção” de modo a permitir a devida rastreabilidade das alterações impostas, tal formalização deve ser efetuada pela Qualidade Assegurada, o critério de identificação é descrito no próprio  “Relatório de Não Conformidade Interna”.


Nota IV:

         Para modificações efetivas sobre os processos, deve respeitar-se a sistemática descrita junto ao  “Sistemática de Liberação e Modificação de Produtos e Processo”.

  INFORMAÇÃO AO CLIENTE

      Caso haja constatação de envio de produto não conforme ao Cliente, os mesmos devem ser prontamente informados (em adicional a toda sistemática de tratativa  detalhada neste procedimento)

MEIOS DE MONITORAÇÃO

Índice de Retrabalhos, Índice de Reclamações, Índice de Custo da Não Qualidade e Notificações de Clientes
  
DOCUMENTOS CORRELATOS

Manual do Sistema de Gestão da Qualidade 
Inspeção de Recebimento
Gestão de Fornecedores e Processo de Compras



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