quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Os grandes sábios da Qualidade


Joseph M. Juran

Contribuição : Adequação ao uso e Custo da Não Qualidade

Joseph M. Juran é o responsável por desenvolver um método de gestão de qualidade utilizado até os dias de hoje. Sua teoria é norteada por três princípios, que são aplicados às diferentes fases da gestão. São eles: planejamento, controle e melhoria de qualidade. Sua conceituação de qualidade é baseada na satisfação do cliente, de modo que só apenas com esse retorno o produto terá alcançado o desempenho desejado. Assim, apesar de ser um profissional da área de exatas, Juran torna a qualidade um critério qualitativo, e não quantitativo como costumava ser medido antes de sua teoria.


William E. Deming

Contribuição : Controle Estatístico da Qualidade

Considerado um mestre do gerenciamento de qualidade no mundo todo, William Edward Deming foi o responsável por grande parte dos avanços nesta área que levaram as indústrias japonesas a um crescimento incrível no período do pós-guerra.

Kaoru Ishikawa

Contribuição : Diagrama Causa e Efeito

Kaoru Ishikawa quis mudar a maneira das pessoas pensarem a respeito dos processos de qualidade. Para Ishikawa, “a qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula”. Sua noção do controle empresarial da qualidade era voltada ao atendimento pós venda. Isto significa que um cliente continuaria a receber o serviço mesmo depois de receber o produto.

David A. Garvin

Contribuição : Conceito e Aplicação da Qualidade
O professor David Garvin categorizou muitas das várias definições em cinco abordagens de qualidade: a abordagem transcendental, a abordagem baseada em manufatura, a abordagem baseada no usuário, a abordagem baseada no produto, e abordagem baseada no valor.


Shigeo Shingo

Contribuição : Poka-Yoke  Sistema Toyota

Seus estudos o levaram ao desenvolvimento do Sistema Toyota - em conjunto com Taiichi Ohno, e do SMED (Single Minute Exchange of Die) por ele concebido. 
Além disso, criou e formalizou o Sistema de Controle de Defeito Zero, o qual ressalta a aplicação dos Poka-Yoke, também criado por Shingo. 
O Poka-yoke,um sistema de inspeção na fonte, envolve o controle de produtos e suas características em si ou do seu processo de obtenção, de modo a minimizar-se a ocorrência de erros através de ações simples. 

Phillip Crosby

Contribuição : Conceito Zero Defeito

O seu nome ficará para sempre a associado aos conceitos de “zero defeitos” e de “fazer bem à primeira vez”. Na sua opinião, a qualidade significa conformidade com as especificações, que variam consoante as empresas de acordo com as necessidades dos clientes. O objectivo deverá ser sempre ter zero defeitos e não apenas produzir suficientemente bem. Segundo Crosby, esta meta extremamente ambiciosa irá encorajar as pessoas a melhorarem continuamente. 

Armand V. Feigeinbaum

Contribuição : Conceito Qualidade Total

Feigenbaum é considerado o “pai” da qualidade e afirma que este é um trabalho de todos na organização, e que não é possível fabricar produtos de alta qualidade se o departamento de manufatura trabalha isolado. Segundo ele, diferentes departamentos devem intervir nas parcelas do processo que resultam no produto, e esta colaboração varia desde o projeto do produto ao controle pós-venda, para que assim não ocorram erros que prejudiquem a cadeia produtiva, causando problemas ao consumidor.

Genichi Taguchi

Contribuição : Melhoria Continua e Redução de Custos

O método Taguchi/Projeto Robusto pode ser entendido como uma abordagem da qualidade voltada para o projeto do produto e do processo. Esta abordagem foi desenvolvida por Taguchi e por ele denominada de controle de qualidade off-line.



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